28 de mar. de 2010

Andy Wahrol - Pinacotéca



A Pop Art, surge na Inglaterra, através de um grupo de artistas intitulados "Independent Group", lançando em primeira mão as bases da nova forma de expressão artística, que se beneficia das mudanças tecnológicas e da ampla gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna, que está no mundo - ruas e casas - e não apenas em museus e galerias.

É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que a Inglaterra passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.

Até 1963, quando duas exposições reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da arte pop em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na anti arte dos dadaístas.

É o estilo neutro e documental de Warhol que reproduz a impessoalidade e o isolamento que caracterizam essa fama. O desinteresse fotográfico num sorriso forçado, estereotipado, as cores vibrantes que a tornam numa caricatura, uma artificialidade assumida. Warhol secularizou o ídolo de Marilyn Monroe ao repetir constantemente seus retratos ou ao isolar o sorriso, ligando o mito da estrela aos métodos usados pelo mass media para fazer uma estrela, com variações e sequências sucessivas, tal como num produto industrial.

Hipocondríaco, desde criança, devido a uma doença, Wahrol preferia a companhia da mãe a de seus colegas. A guinada em sua vida ocorre em 1960 quando passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras com cores fortes e tinta acrílica.
Morreu em 1987, após uma cirurgia.

"No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos". (Andy Wahrol)


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