13 de out. de 2009

Revolução Gloriosa.

Vários fatores contribuíram para a Revolução Inglesa, como a insatisfação do parlamento com a monarquia, conflitos entre a igreja Anglicana e protestantes Calvinistas refletindo diretamente na economia e na vida social do Pais.
A alta aristocracia, senhores de terras, vendiam-nas para a gentry , pequena e média nobreza rural, que ao adquiri-la conquistava também prestígio social e poderes políticos, lhes dava status e direito de usar brasão.
Frente as mudanças econômicas, a Aristocracia, que formava o topo dessa hierarquia com poderes legais e grandes proprietários de terras, deveriam direcionar seu capital para o mundo dos negócios, mas a maioria era incapaz, devido ao ócio vivido até então.
Ao contrário da nobreza francesa, na Inglaterra bastava ser proprietário de terras para fazer parte dela, um pensamento empresarial de terras usadas como capital refletia diretamente na desmilitarização do poder, oposto ao francês.

O campesinato formado por pequenos proprietários e arrendatários ficou paupérrimo com a capitalização do campo e rumou sua população para a área urbana aumentando consideravelmente o número de vagabundos na cidade.

O regime absolutista implantado pelos Stuart não agradávam nem a gentry, nem a população média e baixa, nem ao baixo clero e nem aos intelectuais.
A grande diferença no reinado inglês é a presença do parlamento, mas este desde o reinado de Jaimes I, pai de Carlos I, não possuia voz ativa. O parlamento tinha como integrantes puritanos provinientes da gentry, com pensamento capitalista e liberal. Uma aversão a Corte surge comparando ela e seus costumes contraditórios com os da Nação, principalmente no que diz respeito ao ócio a ao fato de o Rei e a corte serem católicos.
O rei a qualquer contradição dissolvia o parlamento, mas em 1860, após uma grande crise que se abateu, o rei convoca novamente o parlamento que desta vez toma medidas que lhe garantiria a permanencia no poder.
Desta luta pelo poder nasce a guerra civil de onde por um lado os à favor da Monarquia, como a elite aristocrática e do outro os puritanos e as camadas mais popualares. O rei é preso e o pais fica nas mãos de parlamentares divididos.
Dentro deste combate surge o deputado Oliver Cromwel, que chefiou a cavalaria de Independentes com uma política democrática e revolucionária, pois todos os soldados eram recrutados entre os puritanos mais radicais do campo, a promoção era por mérito e discussões religiosas para todos saberem por que lutavam. Desta força nasce um novo partido político, os niveladores (Levellers).
Em 1649 o rei é executado e a Inglaterra governada por Cronwel que quando chega ao poder vira um ditador e manda acabar com os niveladores.
Em seu governo eliminou com ransos feudais e garantiu o desenvolvimento das forças capitalistas, consolidou seu poder marítimo, mas suas realizações morrem com ele, pois representava apenas a classe militaar e havia necessidade de um parlamento.
Com a restauração Carlos II sobe ao trono mas com poderes limitados pelo Parlamento, este soberano.
É possível refletir que no processo das duas revoluções, a Francesa e a Inglesa, a iniciativa partiu de uma nova burguesia interessada em acumular dinheiro, o que a igreja impedia, e para tanto era essencial a participação popular, maior prejudicada pela estagnação do comércio.
Daí o termo Revoluções Burguesas, tem a participação popular mas é iniciada pala burguesia, ao contrário da Revolução Russa, segundo alguns marxistas, a única e verdadeiramente popular.











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