Há algum tempo, nosso governador José Serra vem trabalhado em escolas de São Paulo com as famosas apostilas. São duas, a do professor com respostas das questões e sugestões (ordens,pois não podem ser mudadas) para o planejamento das aulas e a do aluno com as perguntas e espaços para respondê-las.
Em primeiro lugar as apostilas atrasam pra chegar, ou seja, quando chegam, o professor tem que correr com a matéria por que tem prazo para seu término, em segundo lugar as apostilas vem com erros grotescos tendo que ser devolvidas atrasando mais ainda a matéria e por fim é um desrespeito a natureza, que nos dias de hoje é tão defendida pelo Greenpeace e outros órgãos, a quantidade de árvores cortadas pra se fazer essas apostilas. .
São quilos e mais quilos de papel não aproveitado ( fica a sugestão de reciclar o papel da apostila e refazer a apostila com esse mesmo papel) encostado na sala dos professores que pra piorar a situação são repetidas. É isso mesmo, as apostilas deste ano são iguais a do ano passado iguais a do retrasado, ou seja, não muda nada.
Ora, se o Governador pretende justificar seus gastos públicos em educação desta forma, é necessário que a sociedade se comova e faça alguma coisa contra essas medidas.
Não adianta investir dinheiro, só pra dizer que está investindo, em projetos sem resultado.
Sugiro que os alunos tenham seu livro referente a matéria e o professor tenha sua apostila (já que o Governo quer trabalhar desta forma) e a siga de maneira fiel sem a necessidade de trocar todos os anos e sim quando houver modificações no conteúdo.
Como se não bastasse, o Conselho Nacional da Educação propôs ao Governo (que irá aprovar) uma medida (não sei pra quê) onde os alunos do ensino médio ( 1°, 2° e 3° colegial) não terão que fazer as disciplinas chamadas "tradicionais" como história ( que absurdo), matemática e ciências, e você pensa que acabou ? nada, os alunos terão o direito de escolher qual disciplina farão. Segundo o Conselho, a ideia é ministrar as aulas de forma que o aluno se veja envolvido naquela situação, fazendo parte daquele contexto. Ora, a ciência é nada menos que a compreensão da parte física e funcional do ser humano. A história nem se fala uma vez que como professora já me deparei com alunos do 3° ano do ensino médio que não sabia explicar o nazismo e conhecia pouco Hitler. Gente, olha o perigo, olha como jovens podem se tornar presas fáceis de mal intencionados que buscam o poder usando pessoas como massa de manobra. Sem conhecer o passado não é possível planejar o futuro, sem conhecer as causas e consequências dos fatos.
Não adianta querer melhorar a educação diminuindo as disciplinas a serem ministradas mas sim, uma reforma completa dentro das escolas públicas, com substituições de diretores aposentados que acumulam cargos públicos e professores que estão a muito tempo na rede pública, e como bom funcionário público brasileiro tem por hábito tratar mal as pessoas com que lidam, neste caso os alunos, (no Brasil o funcionário público se apodera do cargo como se fosse dele, contrariando a ideia matriz de Burocracia de Max Weber, onde o funcionário torna-se encarregado daquele cargo público devendo satisfações aos seus superiores e tendo e responsabilidade de trabalhar pela soberania do Estado).
Nunca ouvi falar que em países desenvolvidos diminuissem a grade de disciplinas a serem ministradas, pelo contrário, a carga horária aumentou, veja o caso do Japão, a história do país é difundida até os dias de hoje, eles não esquecem de como foi a Segunda Guerra e suas consequências. Como banir a história como disciplina obrigatória? Nossos governantes se preocupam muito pouco com a educação, haja vista o estado de conservação da USP e de outras Universidades Federais.
Como diria Boris Casoy, "é uma vergonha".
Em primeiro lugar as apostilas atrasam pra chegar, ou seja, quando chegam, o professor tem que correr com a matéria por que tem prazo para seu término, em segundo lugar as apostilas vem com erros grotescos tendo que ser devolvidas atrasando mais ainda a matéria e por fim é um desrespeito a natureza, que nos dias de hoje é tão defendida pelo Greenpeace e outros órgãos, a quantidade de árvores cortadas pra se fazer essas apostilas. .
São quilos e mais quilos de papel não aproveitado ( fica a sugestão de reciclar o papel da apostila e refazer a apostila com esse mesmo papel) encostado na sala dos professores que pra piorar a situação são repetidas. É isso mesmo, as apostilas deste ano são iguais a do ano passado iguais a do retrasado, ou seja, não muda nada.
Ora, se o Governador pretende justificar seus gastos públicos em educação desta forma, é necessário que a sociedade se comova e faça alguma coisa contra essas medidas.
Não adianta investir dinheiro, só pra dizer que está investindo, em projetos sem resultado.
Sugiro que os alunos tenham seu livro referente a matéria e o professor tenha sua apostila (já que o Governo quer trabalhar desta forma) e a siga de maneira fiel sem a necessidade de trocar todos os anos e sim quando houver modificações no conteúdo.
Como se não bastasse, o Conselho Nacional da Educação propôs ao Governo (que irá aprovar) uma medida (não sei pra quê) onde os alunos do ensino médio ( 1°, 2° e 3° colegial) não terão que fazer as disciplinas chamadas "tradicionais" como história ( que absurdo), matemática e ciências, e você pensa que acabou ? nada, os alunos terão o direito de escolher qual disciplina farão. Segundo o Conselho, a ideia é ministrar as aulas de forma que o aluno se veja envolvido naquela situação, fazendo parte daquele contexto. Ora, a ciência é nada menos que a compreensão da parte física e funcional do ser humano. A história nem se fala uma vez que como professora já me deparei com alunos do 3° ano do ensino médio que não sabia explicar o nazismo e conhecia pouco Hitler. Gente, olha o perigo, olha como jovens podem se tornar presas fáceis de mal intencionados que buscam o poder usando pessoas como massa de manobra. Sem conhecer o passado não é possível planejar o futuro, sem conhecer as causas e consequências dos fatos.
Não adianta querer melhorar a educação diminuindo as disciplinas a serem ministradas mas sim, uma reforma completa dentro das escolas públicas, com substituições de diretores aposentados que acumulam cargos públicos e professores que estão a muito tempo na rede pública, e como bom funcionário público brasileiro tem por hábito tratar mal as pessoas com que lidam, neste caso os alunos, (no Brasil o funcionário público se apodera do cargo como se fosse dele, contrariando a ideia matriz de Burocracia de Max Weber, onde o funcionário torna-se encarregado daquele cargo público devendo satisfações aos seus superiores e tendo e responsabilidade de trabalhar pela soberania do Estado).
Nunca ouvi falar que em países desenvolvidos diminuissem a grade de disciplinas a serem ministradas, pelo contrário, a carga horária aumentou, veja o caso do Japão, a história do país é difundida até os dias de hoje, eles não esquecem de como foi a Segunda Guerra e suas consequências. Como banir a história como disciplina obrigatória? Nossos governantes se preocupam muito pouco com a educação, haja vista o estado de conservação da USP e de outras Universidades Federais.
Como diria Boris Casoy, "é uma vergonha".