A África é um continente com grande diversidade étnica, cultural, social e política. O Egito foi provavelmente o primeiro estado a ser formado no continente africano há cerca de 5000 mil anos. Note que algumas pessoas não sabem que o Egito está na África, como se quisessem desvincular um lugar tão lindo de um povo, manipuladamente esteriótipo, violento, dados à guerras, escravista. Descobri a histórias dos povos Banto ou Bantu, unidos pela etnolinguística, estão localizados de Camarões até a África do Sul e ao oceano Índico, são cerca de 400 subgrupos étnicos diferentes unidos pela língua materna, a língua da família banta.
Antes da colonização viviam da agricultura, da pesca e já conheciam a metalurgia. São desta região os negros escravos que foram para São Paulo e Rio de Janeiro. As maneiras de colonizar, por seu objetivo inicial de pura exploração, são muito similares para todos os povos colonizados, porém, o fator cultural foi determinante. Todas as formas de sociedade se pautam em regras normativas que controlam aquela nação, normas que podem ser estatais, religiosas ou míticas. São muitas as histórias que fazem parte da cultura popular bantu, porém, todas têm em comum a crença de que seus ancestrais tem poder para auxilio ou castigo, interferindo diretamente na vida de membros da comunidade. Como os ancestrais, que detém o poder de decisão, são parentes mortos, todos os esforços se concentram num bem comum, num bem voltado àquela comunidade. Assim, quando alguém na aldeia sofre, provavelmente, é porque aborreceu algum morto, que como forma de castigo, faz aquela pessoa sofrer. Os primeiros contatos com os europeus ocorreu no século XV. Há um livro de uma historiadora (perdoem minha falha, mas não lembro seu nome, prometo buscar informações e postar no blog) onde ela afirma que para esses povos, o mar e o bosque significam a morte, pois, nos bosques enterravam seus mortos e o mar viam como uma imensidão desconhecida e assustadora. Ao verem os navios apinhados de gente, vindos do mar, pensaram ser os mortos chegando do além. Da mesma forma Moctezuma II, imperador dos Astecas, considerou ser
Fernando Cortéz a personificação do Deus Quetzalcóatl, e seus cavalos, animais não conhecidos desses povos, portanto não pertencentes a sua semiótica, parecendo, um corpo só, como um centauro. Conheceram os espanhóis no século XVI, se alinharam à eles e trabalharam como escravos, extraindo metais preciosos, substituídos, quando morriam, como peças de engrenagem até o fim desta civilização. Claro que após o primeiro contato as verdadeiras intenções apareceram, mas a submissão ao mítico, mesmo que inconsciente, foi determinante facilitando, e muito, a aproximação do colonizador.
Antes da colonização viviam da agricultura, da pesca e já conheciam a metalurgia. São desta região os negros escravos que foram para São Paulo e Rio de Janeiro. As maneiras de colonizar, por seu objetivo inicial de pura exploração, são muito similares para todos os povos colonizados, porém, o fator cultural foi determinante. Todas as formas de sociedade se pautam em regras normativas que controlam aquela nação, normas que podem ser estatais, religiosas ou míticas. São muitas as histórias que fazem parte da cultura popular bantu, porém, todas têm em comum a crença de que seus ancestrais tem poder para auxilio ou castigo, interferindo diretamente na vida de membros da comunidade. Como os ancestrais, que detém o poder de decisão, são parentes mortos, todos os esforços se concentram num bem comum, num bem voltado àquela comunidade. Assim, quando alguém na aldeia sofre, provavelmente, é porque aborreceu algum morto, que como forma de castigo, faz aquela pessoa sofrer. Os primeiros contatos com os europeus ocorreu no século XV. Há um livro de uma historiadora (perdoem minha falha, mas não lembro seu nome, prometo buscar informações e postar no blog) onde ela afirma que para esses povos, o mar e o bosque significam a morte, pois, nos bosques enterravam seus mortos e o mar viam como uma imensidão desconhecida e assustadora. Ao verem os navios apinhados de gente, vindos do mar, pensaram ser os mortos chegando do além. Da mesma forma Moctezuma II, imperador dos Astecas, considerou ser
Fernando Cortéz a personificação do Deus Quetzalcóatl, e seus cavalos, animais não conhecidos desses povos, portanto não pertencentes a sua semiótica, parecendo, um corpo só, como um centauro. Conheceram os espanhóis no século XVI, se alinharam à eles e trabalharam como escravos, extraindo metais preciosos, substituídos, quando morriam, como peças de engrenagem até o fim desta civilização. Claro que após o primeiro contato as verdadeiras intenções apareceram, mas a submissão ao mítico, mesmo que inconsciente, foi determinante facilitando, e muito, a aproximação do colonizador.
Vejam se os Astecas tinham chances diante de cavalos e canhões.